sábado, 31 de janeiro de 2009

Final de tarde, final da semana. Chuva.


Uma nova visão de vida? Um olhar através de um espelho? A realidade não existe, é algo que temos a ilusão de estar ali, assim como o tempo e o espaço. Toda a criação resume-se à associação de uma energia muito forte com moléculas, elétrons e quarks associados, formando assim a matéria. O que há exatamente no núcleo de um elétron? Vácuo. E o que é o vácuo?! Nada. Ou seja, no seio de toda matéria, há exatamente NADA! Loucura? Pode parecer, mas é o que a Física moderna estuda, e uma linha de filosofia que proponho começarmos uma discussão exatamente agora: Ciência pura e exata, Deus, e Filosofia Plena. Um caminho para a salvação? Talvez. Mas o caminho para preenchermos quase todas as lacunas que nos assolam. Abro qui a pergunta primordial: Por que existe alguma coisa ao invés de nada?


A vida se decorre, mas para que lado? Em que sentido? Para onde vai todo o conhecimento que adquirimos no decorrer do tempo que temos?


Em que sentido, sabemos que uma árvore é uma árvore? Por que nos ensinaram isso. As moléculas não poderiam estar organizadas de outra maneira, a ponto de ser outra coisa, por exemplo uma pedra? E o que diferencia uma pedra de uma árvore? A formação molecular é praticamente a mesma, mas a organização muda. O que ou Quem estabelece essa organização para algo ser uma coisa, e não outra?



E porque o mundo o é tal como o conhecemos, e não de outra maneira? Poderia a Terra ter evoluído de outra maneira? Poderia o mundo caminhar por vários universos paralelos? Por exemplo, um gato numa caixa, fechada ermeticamente. Dispomos também dentro um vidro fechado de cianeto, sobre o qual pende um martelo, o qual pende por uma única molécula de material radioativo, que a qualquer momento pode desintegrar-se. Quando a molécula desintegra-se, o martelo cai, quebrando o vidro contendo cianeto e despejando o conteúdo no interior da caixa, matando assim o gato. Naturalmente, não sabemos quando essa molécula radioativa poderá desintegrar-se, consecutivamente não sabemos quando o martelo cairá, liberando o cianeto, e matando o gato. Do lado de fora da caixa, não sabemos o que acontece lá dentro. São dois universos distintos: o gato pode estar vivo, e o gato pode estar morto. Nosso conhecimento gira em torno dessas duas possibilidades, mas não sabemos o que acontece. Há essa possilidade de divisão? Creio que não, das duas possibilidades, uma: gato vivo ou gato morto. Porém não dois universos paralelos. Esse "poderia estar", refere-se ao "como estaria". Como o tempo e o espaço são somente uma aparência, não poderiam dividir-se em universos de aparências distintas. Isso mudaria certamente a organização do Universo tal como o conhecemos


O que há no outro lado de um reflexo, na água por exemplo? Um outro universo completo ou apenas o reflexo distorcido do que já conhecemos? Como tempo, espaço e realidade são meras sensações, creio que a resposta não seja difícil.


Felipe de Moraes
31 de janeiro de 2009
Registros fotográficos realizados em 30 de janeiro de 2009

Um comentário:

  1. Lindo D+
    Você tem uma visão extremamente semiótica!!
    ameii
    As fotos estão geniais,maravilhosas.
    Pedro Giachetta!

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